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Delicado Momento do Sistema(FÊNIX)

Estamos diante de um quadro de degeneração gradativa e temo que isso possa eclodir atividades ilícitas e elevar os índices de violência e agravo social.

Autor: Elenito Elias da Costa

“O sistema está implodindo rapidamente e suas consequências são devastadoras, somente a sociedade organizada poderá contê-lo, inexiste outra solução”.

Epitáfio

O cenário econômico e social nos remete a uma reflexão realista diante dos números, dos índices, da volatilidade, das oscilações, do desemprego, do PIB, das greves, dos custos, tributos e encargos trabalhistas, da concorrência, dos sistemas, da corrupção, dos valores individuais, da responsabilidade social e ambiental, a inadimplência, da saúde, da educação e demais.

E o mais agravante é que não consigo visualizar uma luz que possa elucidar e indicar a melhor e mais rápida solução, o que se sabe é que será lenta essa recuperação e isso provavelmente devorará recursos, empresas, patrimônios e profissionais.

Estamos diante de um quadro de degeneração gradativa e temo que isso possa eclodir atividades ilícitas e elevar os índices de violência e agravo social.

A base da pirâmide deve ser bem controlada nesse momento, os programas assistencialistas devem se desenvolver de modalidade exponencial buscando minorar os danos que podem causar uma turba descontrolada.

As classes mais favorecidas devem entender que só terão sustentabilidade e continuidade se as classes menos favorecidas estiverem sob controle, pois o sistema é uno, e seu equilíbrio depende de ações contentadoras.

A história nos ensina que os conflitos devem ter atenção especial evitando morosidade na busca de sua solução, a sua mora gera desconforto indesejável diante do pleito que se aproxima.

As estratégias devem ser elencadas de modalidade sincronizada e oportuna, os resultados positivos derivam de ações racionalmente desenvolvidas obedecendo á segmentação das classes e buscando particularizar seus anseios, dando a impressão primor de foco equivalente.

Devemos nos lembrar de que a sociedade deve participar dos atos, pois sua ideia se expande progressivamente quando se faz percebe a sua inserção, pois os resultados são mais sensíveis.

Sei que muitos nesse momento estão estáticos procurando entender o que deve vir, mas enquanto isso outros estão buscando alternativas para minorar o fator RISCO e sabemos que isso é a melhor ação diante desse cenário.

O cenário econômico e social brasileiro está sentindo os efeitos e consequências derivativas das crises em evolução e nossa posição não parece confortável, pois todas as ações até o momento empreendidas não surtiram os efeitos previstos o que comprova que qualquer ação empregada denota tempo para sua avaliação e isso é o que não temos.

O ano de 2012 representa um período desastroso para qualquer nação do globo, pois a gula de poucos destruiu sonhos de muitos, e o mais agravante é que não há remédio para essa epidemia, o que existe são doses que podem lentamente alcançar o objetivo, mas temo que o hiato temporal seja motivador de resquícios letais, que podem influenciar o fator RISCO.

O sistema sempre existirá, mas poderá sofrer mudanças, que poderá alterá-lo, mas o RISCO deve ser avaliado, sempre as alterações trazem consequência, mesmo induzido pela turba desorientada, eis a oportunidade dos vivaldinos.

A sociedade ferve em conflitos e greves e isso afeta a consciência e a inconsciência de seus integrantes e temo pelo clamor dos fatores emocionais que nébula essas decisões, pois seus herdeiros receberão essa herança, maldita ou não.

Devemos nos lembrar de que o sistema deverá ressurgir das cinzas, para o bem ou não, mas devemos estar preparados.

Empresas

Estão passando por um momento inigualável e único, onde há uma exigência de transparência e controle internos das ações, mas ainda estamos praticando débeis gestões motivadas por limitações de seus mentores, que buscam as mesmas idiotices pra driblar e tirar proveito de terceiros.

O sistema tributário exige uma postura diferenciada de uma empresa gerida através de vícios e praticas não convencional na vã tentava de desacreditar o sistema tributário.

Os fatores extrínsecos agrega maior dificuldade na sustentabilidade e continuidade dessas empresas.

O cenário mundial exige ações criativas e talentosas que por sua vez são derivativas de uma formação educação de qualidade globalizada.

Não tenho dúvidas que muitas empresas perecerão assim como creio que muitas nascerão com os controles e planejamentos sincronizados.

Profissionais

Estão passando por um momento muito delicado, pois aquele que não agrega valor faz parte do prejuízo e o chairman sabe que precisa se desfazer desse peso cadavérico.

A capacitação e a qualificação inserida obrigatoriamente em sua formação devem provar a sua função através de criatividade a talento necessário para sua permanência.

Lamento que muitos hão de perecer, mas isso é o sistema.

O sistema não deve perdoar aquele que não estiver preparado.

O mundo deverá segregar essa diferença e lamento que o continente africano estará muito mais habitado.

O sistema econômico será mais voraz na sua securitização, e terá somente o apoio religioso para buscar confortá-lo.

A distancia será mais acentuada entre países do primeiro, do segundo e o emergente presumível.

Conclusão

Não tenho como concluir, mas acredito que se não houver uma mobilização social na busca de sanar as consequências dessas crises não haverá futuro.

Os números e índices declinantes devem merecer uma reflexão mais apurada e somente com os valores individuais alicerçados por uma educação de qualidade poderão encontra a solução desejada.

O presente artigo é dependente de up grade em sua essência, mas a nossa inépcia é um agravante.

A sociedade organizada ou não deve refletir sobre esses acontecimentos, pois quer queira ou não será afetada de qualquer maneira, e temo o futuro que nos espera caso não haja mobilização na busca de soluções apaziguadoras.

Sejamos felizes agora, pois do futuro nada posso falar.

Acredito que não seja o caos, mas estamos nos aproximando dele.

A única solução está na vontade popular, não em partidos, políticos ou qualquer outro, só há um poder o da sociedade organizada.

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