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Aumenta busca por crédito de pequenas e médias empresas no início de 2015

As empresas aumentaram em 5,8% a procura por crédito, em fevereiro, em relação a janeiro último, e 4,8% sobre igual mês no ano passado

As empresas aumentaram em 5,8% a procura por crédito, em fevereiro, em relação a janeiro último, e 4,8% sobre igual mês no ano passado. Nos dois primeiros meses do ano, essa busca cresceu 5,6%. Os dados são da pesquisa Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas.

As micro e pequenas empresas lideraram a busca por crédito com alta acima da média de 6,2% na comparação com janeiro, e 6,7% no bimestre sobre o mesmo período de 2014. Nas empresas de médio porte, houve queda  na procura por crédito de 0,1% sobre se comparado a janeiro e retração ainda maior, de 10,9%, no bimestre. No segmento de grandes empresas, a variação também foi de queda com taxa de 1,3%, em fevereiro sobre janeiro, e 2,3% no acumulado dos dois primeiros meses do ano.

Os economistas da Serasa Experian justificaram que a maior dificuldade no acesso ao crédito pode levar as micro e pequenas empresas a procurar novas opções para manter as suas atividades. “As micro e pequenas empresas estariam buscando outras fontes alternativas de financiamento, como o crédito mercantil, por exemplo”, dizem os profissionais da Serasa.

O setor de serviços é o que mais tem tomado crédito. Nessa área houve um aumento de 6,6% entre fevereiro e janeiro. Outros setores que registraram crescimento na busca de crédito foram o comércio (5,5%) e a indústria (3,6%).

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o comércio liderou a procura com um avanço de 9,8%. Os serviços aumentaram a tomada de crédito em 7,3%. Neste mesmo período, o segmento industrial diminuiu o interesse em 14,1%.

Por região, o maior crescimento sobre janeiro foi registrado no Centro-Oeste (7,3%), seguido do Sudeste (6,5%); Sul (6,2%); Norte (4,7%) e Nordeste (2,9%). No bimestre, a demanda foi liderada pela Região Norte (9,5%), seguida pelo Centro-Oeste (8,3%); o Sul (7%); o Nordeste (4,2%) e  o Sudeste (2,9%).

O cálculo dessas variações foi feito com base no acompanhamento por amostras representadas por 1,2 milhão de empresas com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

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